O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) é o primeiro símbolo da inclusão dessas pessoas na sociedade, já que sua primeira utilidade foi servir como uma escola para meninos surdos na época de Dom Pedro II. Desde então, a luta diária de pessoas com deficiência auditiva vêm gerando resultados, especialmente na área da educação, com a criação de leis e o avanço tecnológico. Em 2012, mais de 25 mil alunos surdos estavam matriculados em instituições comuns de edica básica, que em sua maioria, não possuiam estruturas necessárias e programas de inclusão para esses estudantes, que acabavam tendo seu processo de aprendizado afetado. Em razão disso, foi criada uma lei decretando ao Estado o dever de ofertar o ensino de Libras em escolas inclusivas e bilíngues, assim assegurando o desenvolvimento pessoal e intelectual dos surdos. Além da educação, outro direito básico de qualquer cidadão dificultado para ls deficientes auditivos é o ingresso no mercado de trabalho, muitas empresas não empregavam profissionais qualificados por serem surdos e consequentemente terem alguns obstáculos para se comunicarem com o público. Em resposta a atitude dessas empresas, o governo sancionou a lei que reconhecia a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como o segundo idioma oficial utilizado em todo território, e incumbiu a esses estabelecimentos difundi-lo como um novo meio de comunicação. Em suma, as conquistas dos direitos dos surdos vêm progredindo lentamente desde a época do Brasil Império, porém a tendência é que cada vez mais essas pessoas ocupem o seu devido lugar na sociedade e tenham uma participação expressiva. É necessário o desenvolvimento de programas de inclusão mais eficientes para que sejam adotados por todas as escolas, e que o Estado se mantenha engajado nesta causa, caminhando lado a lado com os surdos rumo ao progresso.