No contexto da Segunda Guerra Mundial, Vinícius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, no Modernismo, faziam críticas humanas e sociais, através da literatura. Hoje, uma reflexão também se faz necessária. Dessarte, nesse contexto insere-se a dificuldade de formação escolar de surdos no Brasil, que decorre, principalmente, pela falta de comunicação dos professores com esses deficientes.Essa questão afeta todo o campo de convivência humana. A priori, salientam-se as causas que culminam em tal problemática.De acordo com isso, nota-se que existem várias entraves na formação educacional dos surdos, isso se deve em grande parte pela dificuldade de comunicação, que mesmo sendo reconhecida a libras, em 2002, como a segunda língua oficial do país, muitos não aprendem nas escolas, o que se torna um obstáculo para todos. Outrossim, não existe uma comunicação entre surdos e professores, pela falta de capacitação dos docentes, por aprender muito pouco na faculdade.Com isso, as escolas inclusivas sofrem barreiras, por inserir o jovem em uma instituição que o acolhe, mas não dão cursos para professores ensinar os alunos da classe igualmente, não resolvendo o problema. Essa situação é inadmissível, pois acaba excluindo o surdo da convivência em sociedade, o que causa a longo prazo incapacidade desse individuo, por não ter desenvolvido suas habilidades. Em segunda análise destacam-se os efeitos originados da falta de formação educacional dos surdos. A respeito disso são claras as consequências psicológicas e físicas que o deficiente sofrerá , visto que ao se sentir atrasado e ignorado em sala o surdo pode sofrer depressão, isolamento, problemas psicológicos e demais síndromes advindos dessa dificuldade no acesso a educação.Ademais, essa questão vai além da esfera individual, já que se muitos deficientes sofrerem essa exclusão os problemas psicológicos e físicos irão aumentar, o que precisarão de mais médicos, superlotando o sistema público de saúde. Fica evidente, portanto, que a formação educacional de surdos é uma dificuldade. Contudo, essa situação pode ser atenuada pelo trabalho de universidades, por meio do qual graduandos de licenciatura poderiam criar oficinas mensais e com o uso da mídia impressa e “websites” promoveriam debates e reflexões acerca da inserção dos deficientes na comunidade. Além do mais, professores de libras poderiam fazer encontros semanais com a população, mas principalmente com os docentes, para que eles aprendam a se comunicar com os surdos na prática. Aliás, esse projeto seria divulgado por meio de folhetos e redes sociais para que o maior número de pessoas participem. Assim,futuras gerações não serão tão afetadas por essa falta de comunicação e formação educacional de surdos descapacitada tão presente nos dias atuais.