Surdos: são pessoas portadoras de deficiência auditiva, por tal fato, têm uma linguagem própria conhecida como libras e popularizada por "língua de sinais". No âmbito escolar brasileiro, os surdos deparam-se com diversos desafios, entre eles preconceitos e falta de intérpretes. Esses intérpretes traduzem para os surdos o que a professora fala. Para Jean Paul Sartre, "o inferno são os outros", ou seja, são as outras pessoas que lançam olhares de julgamento e preconceitos por não aceitarem as diferenças pessoais. No cotidiano escolar dos surdos, há muitos olhares assim, que por várias vezes, leva ao isolamento deles em relação aos demais alunos. Com esse isolamento, os surdos ficam deprimidos e sem vontade de voltar à escola, prejudicando sua formação educacional e seu desenvolvimento cognitivo. A Carta Magna de 1988, em seu artigo 5º, garante o direito à educação, bem como a integridade física e moral do cidadão brasileiro. Portanto, deve ser assegurado que todo portador de deficiência auditiva tenha acesso a intérpretes e livros adaptados para garantir-lhes os direitos descritos na legislação. Porém, não há tantos profissionais (intérpretes) disponíveis no mercado de trabalho brasileiro. Mediante aos fatos torna-se basilar que o Governo Federal, através das mídias (televisão, internet, rádio, jornais...) desenvolva propagandas que estimulem educadores e a população a aprender libras. Com a finalidade de chamar a atenção para os desafios enfrentados pelos surdos e também para aumentar o número de intérpretes disponíveis para atuar no meio escolar. Desse modo vive-se-ia o "slogan" brasileiro: "Ordem e Progresso".