" No meio do caminho tinha uma pedra. Uma pedra tinha no meio do caminho". Carlos Drummond de Andrade relata as dificuldades cotidianas que as pessoas passam. A princípio, os surdos possuem essa dificuldade para concluir sua formação educacional que, é devido à pouca inclusão em projetos sócio-educacionais nas escolas e o pouco investimento profissional. Não é deste século que os surdos são excluídos da sociedade em meios políticos e sociais, com a baixa participação no mercado de trabalho, vida política e nas escolas, o que de certa forma negligencia os direitos básicos que a Constituição assegura. Nesse sentido, a dificuldade que o Brasil possui para inserir os surdos nas escolas e concluir sua formação inclui desde a limitação dos outros alunos e de alguns professores em manter diálogos e estabelecer atividades em grupos; seja para realizar trabalhos escolares, incluir na convivência da turma e na adaptação ao ambiente. A pouca variedade de outras formas de ensino desestimula a convivência dos surdos nos colégios que dessa forma, reduz o contato com outras pessoas, reduz o aprendizado e experiências, assim como, diminui a perspectiva de um futuro. Porém, os desafios não se limitam apenas em escolhas pessoais para deixar de frequentar o ambiente escolar devido à essas dificuldades, mas também nas próprias escolas que não possuem infraestrutura para atender esse público: poucos professores que possuem curso de libras, o método didático e tradicional de ensino é voltado para a "maioria", como também, os diálogos tornam-se difíceis visto que poucos conhecem. Sendo assim, essa dificuldade deve ser superada para que haja o direito igualitário a todos. Desse modo, é preciso que existam outros projetos de lei a fim de concluir a formação educacional dos surdos, por meio da inclusão de atividades educativas como: esportes, conversas e estudos em grupo para que dessa forma os envolva mais à escola e às pessoas, fazendo assim com que se sintam estimulados a concluir o ensino.