Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 14/06/2018

A Era Digital, o contexto da globalização e o advento da 3ª Revolução Industrial-técnico científica- repercutiram em avanços imprescindíveis em relação a transmissão de informações pelos meios de comunicação. Todavia, a quantia abundante de dados disponíveis não implica necessariamente em um conhecimento confiável. Dessa forma, é preciso que haja uma pré-seleção das informações recebidas pela sociedade, com o propósito de evitar o direcionamento de influências que decaem na finalidade consumista e no senso comum. Nesse sentido, o sociólogo Karl Marx declara a construção social por via dos meios de produção, os quais classifica como a infraestrutura da sociedade e a partir dela sucede-se a superestrutura referente aos outros meios sociais. Destarte, a manipulação forjada pelas informações possuem sua origem nesse evento, pois, o meio produtivo controla o midiático e com ele promove o aumento do consumo das massas e o controle da população em momentos profissionais e de lazer. Em suma, quando não há discernimento perante a mensagem recebida e ela é taxada como verdade absoluta e necessária, ocorre o anseio por saciar essa vontade de consumir, exemplo indescritível desse aspecto é a influência trazida por propagandas que determinam implicitamente a obrigação de consumo. Ademais, o conhecimento pelo senso comum é outro empecilho ao acesso multifacetado das notícias. Por conseguinte, indivíduos tomam afirmações relatadas como fenômenos imutáveis e precisos, utilizando-as como argumentos extremistas e sem possibilidade de mudança, isto é, exprimem noções de alienação que denotam um debate polarizado entre duas vertentes, sem a possibilidade de haver centralidade perante o assunto. A fim de exemplificar, após a o Impeachment da presidenta Dilma Rousseff e com a proximidade do processo eleitoral a população encontra-se dividida entre dois posicionamentos alusivos as convicções políticas de direita e esquerda. Em síntese, cada cidadão brasileiro precisa compreender a importância de filtrar a informação adquirida nos âmbitos de comunicação, em prol de potencializar os benefícios diante da alta quantia de mensagens submetidas à toda população brasileira e evitar a indução ao consumo exacerbado feita pelos meios de produção. Além disso, cabe ao Ministério da Justiça promover maior averiguamento ao processo de fiscalizar notícias propagadas nos meios de divulgação de mensagens, com a finalidade de reduzir levantamentos baseados no conhecimento pelo senso comum que relutam em posicionamentos radicais e são exemplos de malefícios à sociedade.