Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 31/05/2016

Imparcialidade informacional. Monopólio político-econômico. Construção ideológica. Essas são características mais do que meramente vestigiais que abrangem os campos de comunicação no Brasil. Assim, a grande mídia exerce poder de influência sob os indivíduos, sendo então fundamental reavaliar os aspectos democráticos da informação no país para que sejam asseguradas a liberdade midiática e a formação de ideologia do próprio cidadão. Segundo dados do IBGE, estima-se que, aproximadamente, 49% dos brasileiros tem acesso a internet em suas residências. Desse modo, infere-se que a internet é usada como mecanismo de expandir as fontes de comunicação, quebrando a exclusividade televisiva vigente. Além disso, ao ampliar o acesso informacional é garantida a liberdade de construção de ideais dos indivíduos, proporcionando o exercício pleno da cidadania. Ainda, vale ressaltar as relações políticas e econômicas. Mesmo a Constituição de 1988 certificando que os meios de comunicação não podem ser objeto de monopólio ou oligopólio, a base midiática do país é atrelada aos interesses dos próprios governantes. Dessa maneira, a imparcialidade informacional não é assegurada por ser manipulada de modo a atender os anseios da elite política. Logo, os elos existentes entre os setores partidários e a grande mídia contribuem para influenciar os cidadãos, moldando a opinião popular. Torna-se evidente, portanto, que a democratização da informação no Brasil não é de fato contemplada por todos os campos sociais, políticos e culturais. Apesar da expansão das fontes informacionais via internet, ainda há um forte monopólio. Por isso, é necessária a atuação do poder legislativo visando aprovar a Lei da Democratização da Mídia proposta na Câmara dos Deputados para que a mídia seja desvinculada aos interesses estadistas. Ademais, a sociedade civil pode viabilizar mecanismos de militância, sejam em blogs ou nas redes sociais, em prol da quebra do monopólio comunicativo vigente no país, com intuito de qualificar a informação circulada.