Aparentemente, o crescimento da revolução tecnológica trouxe uma maior liberdade de informação para sociedade contemporânea com informações rápidas e disseminadas por sites e redes sociais durante todo o dia. No entanto, grande parte da população ainda vive sobre os domínios do monopólio das grandes corporações midiáticas que distorcem fatos e determinam quais noticias devem ser exploradas para obter lucro e controlar a população. Karl Marx dizia no XIX, que uma das tarefas da filosofia é desmascarar a ideologia, mostrando os ideais de mecanismo da sociedade para alem das aparências. Nesse sentido os filósofos precisam montar um exercito com a população para tentar deter a predominância dos grandes meios de comunicação. Argumentos moralistas, elementos apelativos, opiniões mascaradas e falácias são utilizados constantemente por essas redes, principalmente televisivas, para tentar persuadir a população à acreditar naquilo que eles dizem, sendo a verdade dos fatos deixada de lado.Tais argumentos podem resultar na alienação da sociedade e o domínio de uma pequena parcela de pessoas sobre uma massa maior, já que esta aceita aquilo assistido como realidade e pouco critica e contesta sobre o assunto . Um exemplo desses agentes alienadores e oligopolistas(mesmo que na constituição diga que os meios de comunicação não podem ser objetos de monopólios e oligopólios) é a poderosa rede globo, que se não for a maior é a que mais mantém e detém fiéis seguidores de suas informações. Todos os dias ela determina em seus inúmeros jornais quais fatos devem ser noticiados e com quais tons dramáticos e tendencioso devem ser exibidos os assuntos para mobilizar a ingenuidade e pouca informação/estudo do povo brasileiro com o intuito de não render criticas e protestos, e é por isto que a própria globo apoiou a ditadura militar e governos que lhe beneficiam. Nesse panorama a frase de Rousseau "O homem nasce livre mas por toda parte se encontra acorrentado" é um encaixe perfeito para descrever a situação da sociedade. Portanto, a base para mudar essa situação é o planejamento,mas é preciso que o governo federal acabe com os monopólios da redes de comunicações ou instituem órgãos que fiscalizem as informações regidas por tais jornais, verificando se são verídicas ou não, com objetivo de levar as verdades à pessoas. É necessário o aumento de aulas de humanas nas escolas, regidos pelos governos municipais, com o intuito de fazer o jovem pensar sobre a mascaração da informação e fazê-lo se tornar critico. Ademais é preciso campanhas e palestras sobre ideologias e falsas verdades ,por ongs e professores, com o objetivo de conscientizar a sociedade.