A imprensa, comunicação tem alto poder de influência no cenário político, cultural e social. Nesse sentido, discussões a respeito da democratização e liberdade das informações tornam-se pautas no Brasil, haja vista a busca constante por equidade. Inicialmente, o controle aos meios midiáticos suscita uma realidade de desigualdades no mundo contemporâneo. A exemplo, o comando de emissoras regionais estão intrinsecamente ligadas ao poderio de oligarquias políticas tradicionais, dominando de maneira majoritária as informações, alinhado aos seus interesses e divulgando de maneira parcial os assuntos referentes a administração pública. Logo, percebe-se o domínio exercido por minorias, restringindo a democratização das informações e fazendo uso de manobras para permanência no poder. Outrossim, destaca-se ainda o papel da internet e sua liberdade maquiada. A percepção de espaço aberto e livre da soberania de grandes veículos de comunicação e oligopólios midiáticos é enganosa, haja vista o grande interesse dessas organizações em perpetuar-se no controle, sua alta influência, recursos monetários e capacidade de persuasão migram para essa vertente. Dessa forma, cita-se uma pesquisa realizada pelo IBOPE, apontando que as instituições que dominam a imprensa física também imperam no meio digital: o portal G1, da Globo, sendo a fonte mais usada pelos internautas. Destarte, a problemática da manipulação predatória da mídia é intensa no Brasil, pois desenvolve-se unilateralmente e bloqueia a visão da realidade. Para reverter esse quadro, deve-se criar uma polifonia de vozes, opiniões e perspectivas de mundo, possível de ser alcançada pela promoção de projetos, pelas prefeituras junto ao MEC, que possibilitem aos cidadãos participação na elaboração de jornais e notícias. Alegoricamente ao mito da caverna, de Platão, os indivíduos devem buscar informações isentas para sair da escuridão e assim buscar a liberdade do conhecimento.