O século XXI é marcado pela revolução tecnocientífica e informacional. Assim, houve avanços concomitantes entre tecnologia-progresso dos meios comunicacionais e disseminação de informações. Essas informações são de suma importância para construir a criticidade do cidadão. Em contrapartida, algumas notícias podem representar a ideologia do meio que foi vinculada, o que aliena os indivíduos. Os meios comunicacionais, principalmente, a mídia televisionada representam a fonte de conhecimento para a sociedade. No entanto, algumas, vezes, essa informação não é democratizada, ou seja, para todos. Comprova-se isso com várias cidades do Brasil e África que não têm acesso a internet e/ou não há sinais para diversificar os canais e, assim, as pessoas poderem compara e discernir a veracidade das notícias. Se por um lado, há pessoas que não têm acesso a notícias, por outro há localidades em que essas notícias tornam-se reitificadas. Segundo o materialismo dialético de Karl Marx, aquele que tem poder aquisitivo domina a ideologia, cultura e informação que as pessoas terão. Exemplifica-se isso com a mídia quando defende determinado partido, divulga as informações de acordo com o próprio interesse. Portanto, faz-se necessário que órgãos públicos invistam na democratização da informação. Para isso, poderia haver acordos entre o governo e proprietários de banda larga, como a isenção de alguns impostos para empresas que instalassem a conexão via internet consonante com sinais para TV fechada. Além disso, é primordial que escolas construam alunos que saibam buscar a intencionalidade e veracidade dos fatos. De modo que promova palestras/mesas redondas entre docentes e discentes a fim de conscientizá-los mutualmente. Sendo assim, haverá utilidade da informação, e essa, por sua vez, será democratizada.