Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 26/09/2016

“As pessoas gostam do ideal de liberdade de expressão até o momento em que começam a ouvir aquilo que não gostariam que dissessem a respeito delas.” Esta frase do poeta rondoniense Augusto Branco define a completa hipocrisia que existe no meio informacional brasileiro. Atualmente, com o advento da globalização, todas as classes sociais possuem acesso à informação, porém tais informes na maioria das vezes provêm de uma mídia manipulada por uma oligarquia política e monetária. No que concerne à popularização da informação, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, 87% das residências brasileiras possuíam televisores, já em 2014, esse número subiu para 97%. Além disso, existem em média 1,22 telefones celulares para cada brasileiro, o que mostra um grande avanço no acesso ao conhecimento no País. Entretanto, tal conhecimento em grande parte é produzido pelas principais redes de comunicação do Brasil, que são dirigidas por alguns dos homens mais ricos do mundo. A imparcialidade e a transparência que a mídia é obrigada, pelo Código de Ética, a exercer, são burladas pelos interesses políticos e econômicos de seus administradores. Para que a tal hipocrisia seja destruída, mesmo que gradativamente, é necessária uma maior regularização e fiscalização da mídia, de forma que todo e qualquer assunto seja transmitido de forma imparcial, podendo cada cidadão assimilar e interpretar o caso à sua própria maneira. Além disso, a longo prazo, órgãos como as escolas devem estimular os alunos a formar um pensamento crítico, também de forma imparcial, como previsto pela lei “Escola sem Partido”, que está em pauta atualmente. Dessa forma, no futuro, todos os brasileiros poderão, enfim, pensar de forma crítica de acordo com seus interesses e opiniões. Isso contribuirá, inclusive, para um melhor exercício de cidadania.