No regime totalitário instaurado por Adolf Hitler na Alemanha, a mídia foi o principal veículo de difusão da ideologia nazista. Evidencia-se essa informação numa famosa frase de Hitler: "A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião". Assim, é possível analisar que os meios de comunicação, na maioria das vezes, defendem interesses de uma classe dominante ou é corrompido pela massificação das informações. A classe dominante controla os meios de comunicação, uma vez que a maior força de dominação ideológica é a mídia. Por meio meio disso, é possível defender os interesses da classe, mantendo os seus privilégios. Tal dominação, pode ocorrer de maneira sútil, como a utilização de diversas ferramentas linguísticas (ocultando ou hipervalorizando alguns aspectos da informação) em manchetes de jornais. Dessa forma, o povo não tem acesso a fatos, mas sim a ideologias. As transformações dos meios de comunicação, especificamente, o advento da internet contribuíram para a massificação de informações. A rede possibilita a fácil circulação de vários tipos de conteúdos, com isso os conteúdos vinculados muitas vezes não são apurados criticamente. Assim, a veracidade das informações não são mantidas. Portanto, percebe-se que a mídia é um importante setor na democracia e sua neutralidade e verdade precisa ser restabelecida. Uma possível solução para o problema da parcialidade, é a fusão de empresas privadas com o Ministério da Cultura, incentivando a multipolaridade de ideias, dificultando a propagação de uma única visão. Também, o incentivo a criação de redes sociais para os diversos ministérios, para que eles possam averiguar os conteúdos divulgados nas internet, julgando-os como verdadeiro ou falso. Talvez assim, seja possível alcançar uma relação saudável com os meios de comunicação, possibilitando uma estabilidade maior a democracia.