O advento da internet somou-se aos vários meios de comunicação, essenciais para obter informações de viés político, econômico e afins. Contudo, mesmo que haja uma grande parcela da população procurando tomar conhecimento do que acontece com a sociedade, a informação recebida muitas vezes sofre uma série de manipulações – gerando questionamentos acerca da liberdade e da democracia que deveriam fazer-se presentes. O principal fator que põe em risco a doutrina democrática e, por conseguinte, a autonomia verídica do conhecimento é a dominação de uma classe social pela outra; assim, a classe dominante acaba adquirindo poder suficiente para administrar o que seria interessante compartilhar e o que não seria. A recente decisão advinda das operadoras de internet fixa sobre pôr um limite extremamente restrito na mesma apenas comprova o desejo de diminuir o acesso à cultura, lazer e conhecimento por parte da população, deixando-a ter acesso a meios de comunicação com maior chance de terem as notícias alteradas e, assim, serem facilmente transformadas em massa de manobra. Logo, a informação alterada que circula pela mídia contradiz não só o artigo 2º da Constituição - que proíbe justamente a censura política, ideologia e artística – como a teoria de democratização e liberdade da informação. Em virtude de mudar a atual conjuntura, deve ser organizado um levante popular, uma vez que somente o oprimido possui faculdades para deter o opressor.