Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, entre os séculos XVII e XXI, a formação da imprensa, através da chegada da família real portuguesa ao Brasil, contribuiu para o desenvolvimento social e político do país. Contudo, tal acesso a informação ainda é elitizado e dissemina uma insegurança em relação a imparcialidade dos conteúdos expostos tratados como verdades dos fatos acontecidos. Logo, cabe questionar se a informação no país é realmente democrática e livre de alienações com propósitos particulares de um determinado grupo . Em primeira análise, devemos compreender as mudanças ocorridas ao longo da história que ajuda a caracterizar o momento presente da comunicação. A primeira revolução da comunicacional tinha a escrita manual como ferramenta da produção de textos destinados aos poucos letrados da sociedade. Porém, com o advento da internet o homem passa a expressar sua opinião sobre os fatos ocorridos e tem uma velocidade informacional surpreendente. Mas,como no passado, de maneira excludente, são poucos que possuem essa oportunidade em mãos, pois mais da metade dos domicílios brasileiros no ano de 2016 tem acesso a esse tipo de tecnologia mobile, segundo aos índices do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) A comunicação em conjunto esta permitindo de fato a liberdade de informação ao corpo social, principalmente, em publicações de cunho pessoal em redes sociais. Nas últimas eleições presidenciais no Brasil, no ano de 2014, foi marcada por forte discussões em meio virtual a respeito da conduta dos candidatos e suas propostas. Contudo, ficou aparente também, a presença de veículos da mídia disseminando informações distorcidas e de caráter ideológico em relação ao favoritismo de determinados partidos. Essas ações culminou na presença de 'fake news', termo que designa falsas notícias, que para muitos se tornaram verdades por conta de bolhas virtuais que prendem pessoas a mesmas ideias com o objetivo de distancia-las da reflexão sobre os fatos. Com isso, fica evidente que muitos conteúdos do meio virtual informacional possuem propósitos de influencia afim de conseguir resultados que dependem da sociedade , ou seja, no caso supracitado o objetivo era direcionar votos. Por conseguinte, muitos brasileiros que acreditam estar recebendo informações confiáveis se tornam massa de manobra a interesses ligados a política e outros afins. Cabe ao governo criar mecanismos de combater crimes virtuais através de departamentos especializados, a criação de leis pelo Poder Legislativo que aplique uma mudança em relação a segurança por parte das redes sociais, visto que, tais notícias maliciosas manipulam o comportamento da sociedade; ainda é valido, que o governo busque uma parceria com a mídia televisiva para campanhas que conscientizem e provoque a auto análise da conduta dos brasileiros em relação as informações transmitidas e absorvidas. Assim, os dois lados da comunicação podem se comunicar de forma justa e com fidelidade.