Redes sociais, jornais autônomos e informações em tempo real, estes são alguns dos avanços diretamente gerados pelo uso da Internet. Isso tornou possível que diferentes classes sociais obtivessem o acesso à informação e todos os benefícios atrelados a isto. Porém, juntamente com o crescimento da disseminação das mídias surgiram problemas sociais proporcionais a este avanço. A tecnologia é um dos principais fatores que agilizam o aprimoramento de eletrônicos, o que gera maior fluidez de dados entre os diferentes meios de comunicações, isso permite que a população obtenha maior conhecimento em áreas importantes e diretamente ligadas a sua vivência, como a política e a economia. Em consequência disso, tornou-se necessária a regulamentação das formas de dispersão de informações para que o indivíduo não apenas expusesse ou absorvesse opiniões, mas que estas também não gerassem conflitos. O artigo 220 da Constituição de 1988 apresenta o direito de cada cidadão de expressar o seu pensamento por meio das mídias. Porém, um dos problemas surge quando tais mídias sofrem algum tipo de parcialidade (sociedades empresariais com políticos, por exemplo), o que compromete a essência da informação disseminada, prejudicando a formação da opinião do indivíduo. Além dos impasses sociais gerados, existem ainda aqueles ligados aos danos materiais, como o fato de a população utilizar cada vez menos a mídia impressa. Portanto, é preciso responsabilidade na divulgação de opiniões por meio das mídias. Cabe ao indivíduo analisar atentamente a procedência das informações obtidas, assim como os meios divulgadores sobre a real origem da notícia e as consequências que poderão ser acarretadas com as publicações. Com isso, a formação de conceitos pelos meios e a opinião pública poderão ter parcialidade amenizada, dando uma maior veracidade aos fatos e informações divulgadas.