Título da redação:

Instinto: o inimigo da verdadeira liberdade

Proposta: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 29/04/2017

Dentro dos costumes cultivados pela a história da humanidade, a liberdade, um dos maiores ideais políticos modernos, surgiu na Grécia antiga – o “berço” da civilização ocidental - com a democracia fazendo o papel de gênese. Os gregos foram os primários a desenvolver tal direito preservado pelos filósofos da Idade Média, os quais enxergavam a liberdade e o conhecimento umas das características e principais personagens em seus debates. No Brasil, então, a luta pela liberdade foi desde a época colonial forjada por uma maioria posicionada a margem da sociedade. No período de Dom Pedro I, foi arquitetado a Constituição Política do Império do Brasil – primeira constituição brasileira – que certificava a liberdade de expressão, válida até a Constituição de 1937 no governo de Getúlio Vargas, a era do Estado Novo, onde se iniciou uma ditadura e a adoção da censura, a qual prejudicou os meios informativos do país e que ainda permanece em algumas partes pelo mundo. Ao decorrer da história junto à filosofia, o homem, que porta o poder de adaptação do meio, devido a sua capacidade de falar, escrever e pensar – segundo filósofo Blaise Pascal que cita: “O homem não passa de um caniço; o mais frágil da natureza; mas é um caniço pensante.” - o que o diferencia dos demais animais; tem estabelecido variados meios e ferramentas para comunicar – se e informar – se, por tanto, podendo melhorar e expandir o conhecimento, possibilitando ao individuo o declínio à ignorância. Porem, o ser humano também é um animal constituído por instintos, mas esses instintos são conhecidos popularmente como sentimentos, os quais o impedem, de pensar e por consequência os incapacitam de tomar decisões corretas diante às leis. Com a tecnologia não engatinhando, mas sim, correndo para o avanço, facilitado pela globalização - o qual foi executado primordialmente nas Grandes Navegações por povos europeus sedentos de riquezas e novas experiências, passados por uma sociedade em transformação da Idade Média para a Idade Moderna nos século XV à XVII – proporcionou ao individuo uma comunicação vasta e tornando o planeta cada vez menor. Assim, com a liberdade e o avanço do poder tecnológico favorecendo a interlocução de uma ou varias pessoas, fez do abuso o resultado dessa dilatação. É fato, por obra do sentimento, o ser humano é incapacitado de ter tal poder em mãos, pois uma ferramenta a ser usado a favor de um bem comum e para o bem-estar à sociedade, é empregado, muitas das vezes, de forma injusta e distorcida para o mundo, levando desordem e preocupações a uma grande parte da sociedade. Sendo assim, para garantir a liberdade de informação e evitar abusos no meio de comunicação, é necessária a conscientização aos indivíduos através da família, pois é nela que o homem se torna um cidadão de caráter respeitando o próximo e as leis; se atualizando a assuntos diversos, para evitar alienações; estudando para prol à sociedade e comunidade que habita; usando, sim, a capacidade de pensar, falar e escrever sem a companhia dos instintos. Ademais, o Estado, que também tem o seu papel de ante a sociedade, deve melhorar a educação voltada, primordialmente, a conscientização social e cultural através do esporte e da arte; deve testar psicologicamente cada indivíduo se há competência ou não para usufruir de tal arma que é a tecnologia. É fato, O homem tem a experiência de adaptar – se e superar - se a diversas situações devido à aptidão do pensamento, da fala e da escrita, não deixando no seu controle o sentimento.