Há dentro de toda sociedade a necessidade de informação, ela era transmitida por meio de boatos transmitidos de pessoa a pessoa, porém pela facilidade de distorção dos fatos e divergências nas histórias foi fato fundamental para o inicio da imprensa. Hoje cerca de 95% da população brasileira possuem acesso a mídia digital de informação por meio de televisores, esse número elevado contribui na democratização do acesso à informação. Entretanto, é comum presenciar diferenças de notícias em veículos e empresas, tal realidade é fortalecida por interesses individuais de partidos políticos, apoio de investidores privados e censura de liberdade de expressão imposta por governantes. Com as diversas empresas de divulgação de fatos é comum divergências na forma de abordagem de um mesmo ocorrido como, por exemplo, as decisões governamentais do Prefeito do Estado de São Paulo, João Doria, do qual parte da mídia divulgava as atitudes negativas e outras as positivas como a redução de verbas destinada à área da saúde e o aumento de contribuições de iniciativas privadas respectivamente. Há também a questão de interesse pessoa da manipulação da forma de transmissão utilizada pelos veículos comunicadores, favorecendo ou não uma base politica que seja aliada às necessidades da empresa. Vale ressaltar também as interferências ocasionadas por meio da política na contensão de dados que possam influenciar negativamente a visão pública de candidatos e governantes, utilizando como referência, o Governo Dilma que na tentativa de reeleição teria segurado informações sobre o desempenho do exame nacional nas disciplinas de português e matemática e informações sobre a arrecadação de tributos, fatos negativos à sua candidatura. Outro ocorrido que vale ressaltar é a censura realizada em Minas Gerais durante a gestão de Aécio Neves, que oprimia a imprensa local para não divulgar os escândalos que envolveriam a área da educação, por exemplo, da qual havia grandes défices, assim para a população a educação aparentava estar em seu ápice na região. Em suma, embora a informação seja democrática em teoria no Brasil, na realidade ela está longe de ser de fato livre. Por fim, para que haja de fato uma liberdade de expressão diante a imprensa é primordial que haja uma comissão de ética composta por profissionais letrados e imparciais que não possuam ligações a nenhum grupo político, com a finalidade assegurar a integridade dos fatos reduzindo as ações governamentais de opressão e manipulação de notícias, a fim de garantir uma mídia imparcial que não favoreça nenhuma ideologias e, por conseguinte, garanta de fato uma rede de informações democrática.