Há inúmeros pilares que compõem a democracia existente no Brasil, dos quais a liberdade se faz presente, mas não de forma plena. Desse modo, ao aplicar o conceito à informação, conclui-se que o Estado apresenta lacunas no que diz respeito às primordialidades das empresas que repassam conteúdo -as quais são tendenciosas- e às possibilidades de o receptor adquirir material imparcial. A partir da terceira revolução industrial, os avanços dos meios de tecnologia e informação resultaram na abertura de uma mídia propagandista, que fizesse o mercado mundial girar. Isso foi visto no país a partir da entrada de empresas estrangeiras. Desde esse momento, os meios de comunicação passaram a encarar a publicidade com muita relevância, implicando numa população altamente induzida por técnicas de convencimento. Aliado a tais fatores, verifica-se que a sociedade, além de pouco informada – o que inibe a noção sobre os acontecimentos e respectivamente o senso crítico –, está cercada pela imprensa que visa consumismo e é influência dominante no capitalismo. Sendo assim, muitos abstêm-se de meios puros de informação, sendo manipulados e limitados no seu poder de escolha e definição. Portanto, é indubitável que, contudo, a maioria perdeu o livre arbítrio ao ser conduzida e restringida indiretamente de adquirir conhecimento limpo. Todavia, há medidas que podem ser tomadas, como uma repressão governamental que proibisse a prioridade na propaganda e a voltasse para a informação, além da introdução de um programa de conscientização, nos currículos escolares, que prepare o futuro cidadão, para selecionar o que realmente é relevante. Dessa forma, o direito de escolha e liberdade seria retomado nos meios de comunicação.