Atualmente, a globalização permite aos habitantes de todo o mundo viverem em uma grande aldeia global. A notícia está à um toque de distância, formando uma sociedade conectada e informada. Porém, a maioria dos dados disseminados pela mídia do país são processados e manipulados antes de serem levados ao grande público, principalmente devido ao princípio capitalista e à herança histórica política do Brasil. O regime democrático permite que os cidadãos possam ter pluralidade de ideias, e o advento da internet promoveu a disseminação dessas. Contudo, segundo o conceito de ideologia do sociólogo alemão Karl Marx do século XIX, falsas ideais produzidas pela classe hegemônica, transmitidos como universais, têm como finalidade a manutenção da alienação do proletariado. Portanto, apesar de não haver censura, as opiniões são controladas pelos meios de comunicação. A burguesia se utiliza desse controle para manter-se no poder e, no Brasil, ela o faz através de resquícios da ditadura militar do século passado. Ainda hoje a política está vinculada à divulgação de informações. Segundo o Ministério Público Federal, oito senadores e 32 deputados federais são sócios de emissoras de TV e rádio pelo país, evidenciando o desrespeito à Constituição que proíbe esses de manter contato com empresas de serviço público. Mostra-se que os dados que chegam à sociedade possuem influência da classe dominante. Assim, a falta de liberdade de informação no Brasil é conservada pela burguesia para manipular o público. Para que haja mudança, é necessária a desvinculação entre política e mídia, havendo cassação de mandato dos políticos que desrespeitarem a Constituição. Além disso, deve haver a conscientização do proletariado, auxiliado pela imprensa ao manter-se imparcial na publicação de notícias.