No Brasil, muito se tem discutido, acerca da democracia informacional e seus níveis de imparcialidade e liberdade. Primeiramente, desde a ditadura militar, nos períodos de 1964 a 1985, os veículos precursores da informação era, majoritariamente, os mais afetados com a censura do então denominado regime "castelista. Hoje, certamente, o que mudou foi apenas a forma - como se dá a censura da informação no país, a qual é ainda mais massacrante e retaliadora, dada sua maior abrangência. Em primeiro lugar, o documentário britânico " Muito além de Kane" aborda, de forma magistral, as potencialidades de alienação exercidas pelos meios de comunicação sobre a sociedade. Nessa perspectiva, é apresentado um exemplo brasileiro, precisamente, o conglomerado Organizações Globo, da família Marinho. O longa, elucida o forte crescimento contingencial da empresa no país, ainda, demonstra que o oligopólio exercido é capaz de influenciar as mais variadas opiniões públicas em detrimento de interesses próprios e/ou políticos, o que decorre ser absolutamente danoso às diversidades ideológicas dos grupos da sociedade. Todavia, oligopólios midiáticos, como a Rede Globo, estão sendo ameaçados pela ascensão da internet. Primeiramente, nunca se teve tanto acesso à informação ou opinião, essas, oriundas não somente do Brasil -, mas sim, do mundo. WatsApp, Facebook e Twitter são apenas alguns dos canais informativos, nos quais é possível partilhar e compartilhar qualquer assunto, por exemplo, anseios ideológicos, notícias, acontecimentos em geral, etc. Certamente, tal liberalidade contribui diretamente para o enfraquecimento de mídias oligopolistas, haja vista que, o princípio mais básico da democracia contemporânea, prevê, que o poder deve emanar do povo e para o povo. Fica evidente, portanto, que muito já se evoluiu, quanto a liberdade e democratização da informação no Brasil, no entanto, há muito o que melhorar. O Poder Legislativo da União, dos Estados e Municípios devem implementar emendas constitucionais que fortaleçam a fiscalização, de modo que, indubitavelmente, se proíba a existência de monopólios e oligopólios radiodifusores e, principalmente, penalize, todo e quaisquer atos de imparcialidades na promoção de informações. Assim sendo, será possível construir uma pátria isenta de estereótipos de grupos limitadores da democracia informacional.