Título da redação:

As projeções trabalhadas

Tema de redação: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 26/07/2016

Diariamente recebe-se notícias do mundo todo, em redes virtuais, e, também é notório a flexibilidade de acesso às informações básicas de conhecimentos, até mesmo, muitos específicos. Embora, convivemos nessa rotina, a liberdade da informação pesa para dois lados, o interesseiro e o manipulador em busca do lucro, visto que a resposta imediata é mais aceita do que a demorada recebida por profissionais da área. É comumente os indivíduos buscarem informações através do Google, o maior site de busca da internet, e dentre as respostas depositam confiança. Além disso, mais vale ser diagnosticada pelo “Doutor” Google a um profissional da área. É nesse quesito que aludimos a confiança e o fácil acesso à informação, nos dias atuais. Ou seja, as fontes, muitas vezes, violam o princípio fundamental da informação que é o conhecimento genuíno diante dos fatos apresentados, somados a isso, os vastos conhecimentos prévios dos indivíduos e a baixa capacidade de discernimento, muitas vezes, não desenvolvidos nas escolas, servem como “os talheres” para cada um “engolir” os informes. Sem dúvidas, o jogo entre a liberdade e o acesso à informação é incontestável, uma vez que muitas fontes massificam e banalizam os fatos, a fim de gerar um interesse maior ao público alvo. Isso é evidente em jornais, revistas e sites informativos, nos quais polemizam e ampliam as informações, muitas vezes, de forma não catártica, mas sim de maneira manipulada para os olhos de um indivíduo, despertando possíveis afeições, mais conhecido como “Indústria cultural”, em que as informações viram produtos, a fim de gerar um lucro. Sendo assim, a alforria de obter um dado, muitas vezes, é vaga, visto que não se obtém algo na integra, apenas um argumento de opinião trabalhado. É evidente, portanto, que o principal meio para sanar os efeitos informativos abusivos é o desenvolvimento da capacidade de senso crítico e de discernimento nos indivíduos, uma vez que ocultar opiniões e projeções autorais se trata de censura, algo antiético. Dessa forma, é necessário a intervenção das escolas, inserindo aulas de Filosofia, nas grades escolares, desde o Ensino Fundamental 1, para desenvolver uma capacidade de senso crítico e de discernimento, a fim de que os indivíduos não se tornem vulneráveis aos ataques informativos e saibam abstrair as informações de uma forma mais madura..