A abrangência da era digital e a conquista das inúmeras plataformas de comunicação desde o fim da censura no Brasil, em 1985, acarretaram o envolvimento e a busca constante da população em relação às notícias que correm o país e o mundo. Porém, será que cada brasileiro tem o direito de usufruir da sua liberdade de informar e ser informado de maneira imparcial? O filme utópico O Círculo, que demonstra uma realidade ilusória, é um bom exemplo da necessidade da era Y de se manter conectada. A transmissão de informação demonstrada no filme é característica do humano desde que era um caçador-coletor, durante a Revolução Cognitiva, o problema então se encontra quando a informação é manipulada em detrimento de uma determinada finalidade. Sendo assim, não é possível acreditar na democratização da informação quando influentes políticos, como senadores e presidentes de partidos políticos, determinam, por possuírem sociedades nas empresas, o conteúdo de cunho nacional que é transmitido por grandes emissoras. Ou quando manifestações políticas, ideológicas e artísticas são vetadas, como ocorreu durante a Copa do Mundo de 2014, caracterizando o confronto entre a livre manifestação e compartilhamento do pensamento e a censura. Em virtude dos fatos mencionados, é importante que haja a atuação da mídia e a fiscalização de órgãos públicos em manter imparciais, ou seja, não julgar um fato em considerações particulares, as informações repassadas para os brasileiros. Além disso, é importante que haja a conscientização e atualização dos indivíduos em relação à assuntos diversos, com o objetivo de evitar a alienação social e a incerteza sobre o que é ou não divulgado.