Georg Hegel acredita que a realidade é fruto de um processo histórico. A democratização da informação não seria diferente: do monopólio da Igreja Católica à conquista das redes sociais e da revolução técnico-científico-informacional, vivemos hoje em um mundo globalizado, tendo como principal característica a velocidade de troca de informações. A série “Vikings” retrata bem a hegemonia da Igreja acerca do conhecimento. O personagem Athelstan, um monge do catolicismo, e seus colegas clérigos são os únicos letrados e com acesso a escrituras clássicas e à leitura da Bíblia. Quem revoluciona isso, mais tarde, é Martinho Lutero, que traduz a Bíblia para o alemão e já expande um pouco os horizontes da informação. O conhecimento é difundido, de fato, quando Guttemberg inventa a prensa mecânica. Com isso, livros e jornais são produzidos em larga escala. Mais adiante, na época do iluminismo, pensadores importantes como Diderot e D’alambert, escreveram a Enciclopédia. Nela foi compilado um pouco de sabedoria a respeito dos mais variados assuntos. A partir disso, avançando mais na história, foi criado o “Wikipédia”, página “online” que recebe contribuições de todas as pessoas que tenham estudo para compartilhar. Esse último já faz parte da geração em que as informações estão ao alcance da mão, em “smarthphones” e “tablets”. Francis Bacon afirmava que conhecimento é poder. Com o acesso à “internet” e às redes sociais, a liberdade de expressão e de informação está no auge. Para ser uma relação perfeita, as opiniões difundidas devem ser fiéis à realidade. Por isso, a população deve buscar fontes confiáveis, como “sites” oficiais ou páginas do “Facebook” com selo que as identifica como originais. Além disso, o governo brasileiro, que já atua com esta iniciativa, poderia aprimorá-la: oferecer à população um maior acervo na biblioteca “online”, proporcionando acesso rápido e referência segura.