Nos séculos passados, a informação se originava predominantemente do Estado, representado pelo Rei, e pela igreja. A partir do século XX, o direito de informar a população foi dividido entre governo e particulares, com o fim de trazer transparência. No entanto, o Brasil carece de controles na liberdade de informação que garantam a democracia. De fato, com o fim da ditadura militar no Brasil, na qual reprimia a liberdade de opinião, e a retomada da democracia, o processo eleitoral brasileiro passou a ser fortemente influenciado pelo mídia, principalmente pela Rede Globo, em que denota certa parcialidade em relação a candidatos, como ocorreu a manipulação da emissora, em 1989, de um debate presidencial decisivo para eleger o Collor. Além do mais, as emissoras desviam o foco da população, através de novelas e futebol, para deixar a sociedade vulnerável à manipulação. A partir dos anos 2000, a internet passou a ter uma influência decisivo na formação de opinião da sociedade, ao passo que a liberdade de expressão na plataforma é irrestrito, favorecendo os dois lados de um debate. Em contrapartida, a internet potencializa a disseminação de fatos inverídicas, difamatórias e caluniosos, como no caso do deputado federal Jair Bolsonaro, ele alega que vários fatos falsos estão sendo produzidas nas mídias sociais, exemplificando que nem tudo que está na internet é confiável. Em suma, a liberdade de expressão tem papel decisivo na democracia, sendo um fator que carece no Brasil. Sendo assim, o Estado deve diminuir o oligopólio dos meios de comunicação, desconcentrando o poder, através de concessões de uso da TV aberta para diferentes pessoas com opiniões diversas, a fim de garantir a democracia plena e, por outro lado, o Ministério da Justiça deve investigar as informações espalhadas na internet.