Título da redação:

Cyberbullying, infância e juventude

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 19/10/2015

O anonimato garantido pela internet tem sido o responsável pelo bullying estar saindo dos espaços físicos - como escolas, clubes e festas - e seguindo para o espaço virtual - computadores, celulares, tablets, dentre outros dispositivos. Aliado ao anonimato, o fato de aparelhos tecnológicos estarem cada vez mais cedo na mão de jovens e crianças contribui para essa transição. A prática de ofender, maltratar e espalhar fofocas de colegas de sala, por exemplo, infelizmente, é antiga - em 1999, a escola Columbine nos Estados Unidos já via reflexos trágicos desses atos. Antigamente, no entanto, era relativamente mais fácil identificar os agressores, já que eles praticavam bullying diante de toda a escola. Nos dias atuais, a internet confere a aparente segurança do anonimato, a facilidade em criar perfis nas redes sociais, além de ser muito mais rápida e eficaz para espalhar boatos. Isso tornou os agressores muito mais confiantes e dificultou o controle por parte dos pais e professores. Além disso, as crianças e adolescentes tem passado muito tempo na companhia apenas da internet e das redes sociais. Sem ter com quem conversar sobre suas angústias, problemas e dúvidas, eles se tornam potenciais agressores e usam essa ferramenta para atingir qualquer pessoa que eles considerem diferente ou inferior. Desse ponto surgem os casos de perfis criados para ofender uma pessoa ou um grupo, as fotos e vídeos íntimos são divulgados (muito comum entre adolescentes), dentre outros casos. Percebe-se que para diminuir essa prática, o governo deve criar dispositivos legais que facilitem a quebra de sigilo virtual nesses casos. Além disso, os pais devem ser orientados por educadores e pela mídia - através de publicidade do Ministério da Educação - sobre os riscos que as crianças e jovens correm ao passar muito tempo na internet. Sem falar na necessidade de que as escolas, através de psicólogos, incentivem os alunos a desabafarem e dialogarem sobre seus dilemas e dúvidas.