Título da redação:

Cyberbullying: Em novas mãos

Proposta: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 12/06/2016

A contemporaneidade, decorrente da terceira revolução industrial, trouxe consigo diversas inovações em comparação com épocas antecessoras, dentre as quais, a mais presente é a vasta evolução no contexto informacional, traduzido através de novas tecnologias que vieram com o intuito de somar para as relações humanas. No entanto, as mesmas, nas mãos de determinadas pessoas (sobretudo imorais e antiéticas), acabam originando um efeito contrário. É importante citar a presença do conceito de globalização que, integrado com a internet, proporciona a comunicação de maneira potencializada. Ou seja, mensagens que antes, enviadas em formato de cartas, demorariam dias para chegarem ao destinatário, hoje, com as redes sociais (como “Whatsapp” e “Facebook”) são recebidas instantaneamente. Todavia é, deveras, alarmante essa facilidade de propagação no que discerne a difamatórios discursos de ódio nos meios em questão que, por conseguinte, acarreta uma forma de violência psicológica, conhecida com “Cyberbullying”, que, por sua vez, aflige as emoções das vítimas de maneira negativa, causando índices elevados de reclusões sociais, baixa autoestima, complexos de inferioridade e, nos casos mais extremos, o suicídio. Em adição, fatores sociais e políticos intensificam os impasses citados anteriormente. Prova disso é o anonimato no qual a abrangência digital de relacionamentos sociais dispõe para os envolvidos, onde o agressor usa-o como vantagem para se sobressair sem as devidas punições. Ademais, existe a corroboração da situação a partir da inexistência de programas governamentais com real eficiência no processo de atenuação das calúnias em questão. Portanto, a exemplo de grandes filósofos com Jean-Paul Sartre - que afirma: “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifestar, é sempre uma derrota” – é veemente a necessidade de resoluções para o problema do “Cyberbullying”. A criação de novas leis, através dos poderes tri particionados do Brasil, é um suporte viável, haja vista o baixo índice de resultados positivos das leis já existentes. ONGs podem, de fato, auxiliar no processo de reeducação social e virtual da população. E, por último, meios midiáticos concatenados ao governo, que adentrem os princípios do povo, desde cedo, em escolas e universidades, estabelecendo, em vista disso, a amplitude tecnológica nas mãos de indivíduos conscientes e éticos.