Título da redação:

Cyberbullying e suas imoralidades

Proposta: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 13/05/2017

A internet é um dos melhores avanços tecnológicos já criados, porém se tornou vilã devido ao seu uso indevido. Segundo o filósofo Rousseau, o homem é bom, mas a sociedade o corrompe, e isso é percebido ao longo do tempo no âmbito tecnológico com o aumento de atrocidades feitas pelo ser humano. Um crime que vem intimidando muitos jovens é o cyberbullying, que traz drásticas consequências para a vítima. O termo cyberbullying, bullying cibernético, são ofensas e comportamentos hostis praticados por meio de tecnologias de comunicação com o propósito de prejudicar o outro. O bullying virtual é constante nas redes sociais com postagens que difamam uma pessoa envergonhando-a ou ameaçando-a com textos e fotos constrangedoras de suas características pessoais. Além disso, este tipo de crime é normalmente praticado por agressores anônimos, o que dificulta a resolução do problema e aterroriza mais vítima. De acordo com um estudo feito pela Intel Security no Brasil, 66% dos adolescentes entrevistados já presenciaram casos de agressões cibernéticas, e 21% já sofreram insultos virtuais. Diante disso, é explícita a frequência com que casos de cyberbullying acontecem no país e geram consequências lamentáveis. Em decorrência deste tipo de agressão surgem graves sintomas que chegam a comprometer a vida das vítimas. Primeiramente, essa violência promove distúrbios do sono, alimentares, psicológicos, medo e tristeza, levando o indivíduo ao isolamento social e consequentemente baixo rendimento escolar e autoestima abalada. Ademais, tomam-se maiores proporções quando há pensamentos agressivos, com tendências de automutilação e suicídio. Exemplo disso é o jogo Baleia Azul, com meta final de tirar a própria vida, que causou inúmeras mortes no Brasil e no mundo. Muitos que sofrem o cyberbullying procuram este tipo de desafio por pensarem que não há mais como resolverem suas situações e que a única maneira é seguir um caminho sem volta para o mundo no qual sofrem. Portanto, são imprescindíveis ações para combater o cyberbullying. Como dizia Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, o que é primordialmente necessário: o ensino do respeito, ética e moral pelas escolas e famílias desde infância, bem como a boa instrução tecnológica, para que o jovem cresça respeitando as diferenças e não cometa crimes de ódio na Internet. Além disso, é também fundamental leis cibernéticas mais rígidas para a punição de agressores virtuais e mais amparo às vítimas, que devem sempre denunciar recorrendo às pessoas próximas e à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. Deste modo, os casos de cyberbullying se tornariam menores, melhorando a vida física e psicológica dos jovens.