Amplamente representado em filmes que retratam a vivência no ambiente escolar, o bullying é uma realidade cruel e preocupante que vem tomando o ambiente dos jovens. Apesar de estar sendo mais denunciada e combatida, os limites da agressão foram expandidos com a popularização da internet, criando o cyberbullying, ou a agressão por meio da internet. A violência virtual ocorre principalmente em redes sociais populares como o Facebook, o Twitter e o Instagram, onde o agressor pode usufruir do anonimato proposto por essas ferramentas para humilhar, difamar e ridicularizar o seu alvo. Como hoje quase todos possuem acesso a uma rede social, a visualização e o compartilhamento desse tipo de agressão é estrondoso. Sendo assim, apesar de não ferir fisicamente o indivíduo, o cyberbullying pode trazer serios danos à conduta moral e psicológica da vítima. Isso, aliado ao fato de não existir nenhum meio de apoio aos agredidos e nem um método de punição eficaz ao agressor, podem culminar em uma série de problemas internos na vida da pessoa, o que pode levar a depressão e ao suicídio. Visto isso, o ideal seria a criação de órgãos de apoio às vitimas do cyberbullying, com o proposito de ajudar a reconstruir moralmente esses indivíduos, e instituições que criem medidas investigativas e punitivas eficientes para quem promove esse tipo de violência. Programas que incentivam o bom convívio e a cidadania na internet também seriam um meio de manter a democracia além do meio real e fazer da internet um ambiente de paz.