As relações humanas se moldam a partir da realidade cultural de cada povo, nação ou região. Embora a internet e seus inúmeros benefícios tenham facilitado a vida das pessoas, ela vem sendo usada como instrumento para externar um lado perverso e maldoso que existe dentro das pessoas, que a usam em benefício do puro prazer da ridicularização da vítima ou em troca de afirmação pessoal ou simples e "pobres" curtidas. Com o aumento significativo da vida virtual das pessoas, em especial nas redes sociais, algumas ações que até então pouco eram levadas à público, como vídeos íntimos, piadas de cunho racista ou preconceituosos, eram freadas pelo medo da punição, vem ganhando força e amparo pela facilidade de se denegrir o outro de forma anônima ou sem responsabilização. Essa que ainda é pequena e branda, salvo casos de famosos ou de grande veiculação nas mídias televisivas. Num mundo onde não há limites na busca pela popularidade nas redes, os valores morais e civis são deixados de lado, pois a geração do imediatismo pensa mais na repercussão ou nas curtidas recebidas com tais atos do que com a dignidade e honra da pessoa do outro lado. Os valores básicos da convivência estão em crise nesse novo mundo virtual, tendo a educação, o respeito as diferenças e empatia perdido para o novo modo de pensar e agir das pessoas. Uma geração que pauta-se pela liberdade de expressão e que não encontra muitas barreiras, pois a falta de fiscalização pelos órgãos competentes ainda é significante. Diante disso o cyberbullyng deve ser trabalhado nas escolas com projetos de conscientização sobre a importância do respeito ao próximo e pelos orgãos reguladores com o aumento da fiscalização, punição e diminuição e mecanismos que garantam o mínimo de possibilidade de anonimato. Para que só assim tenhamos uma internet segura e justa, onde as pessoas vejam que assim como no mundo real seus direitos e deveres sejam ,respectivamente, respeitados e cumpridos.