O ambiente escolar , aliado a crianças e jovens de todos os comportamentos, muitas vezes foi cenário das práticas de bullying , agressões físicas e psicológicas contra uma ou mais pessoas geralmente sem motivos algum.Recentemente esses agressores tem usado a internet para esses ataques e preocupam pais e educadores em relação a seguração e o bem estar de crianças e jovens . Os cyberbullies tem usado o amplo poder de difusão proporcionado pelas redes para intimidar suas vítimas. A falsa sensação de que a internet é um território sem lei faz com que a violência , antes restrita ao ambiente escolar , alcance uma escala muito maior através de emails constrangedores , montagens e apelidos ofensivos nos quais são vistas por uma quantidade muito maior de pessoas . Esses ataques podem provocar inúmeros traumas como baixa autoestima,privação do convívio social , depressão e em casos mais graves o suicídio. É importante lembrar que adolescentes e crianças não possuem personalidade completamente formada tão pouco carga emocional suficiente para lidar com o problema , vendo na automutilação ou na morte uma forma de aliviar as humilhações. Várias leis foram sancionadas no intuito de punir e tentar minimizar esses crimes virtuais , mas , muitas vezes a efetivação dessa lei esbarra em alguns obstáculos . Um desses empecilhos são que a maioria dos acusados são menores de idade e frequentam a mesma escola das vítimas , ocasionando assim em impunidade ou punições que não permitam esse jovem se redimir e não voltar a praticar o cyberbullying. Sendo assim , é importante que os pais sempre busquem uma relação mais próxima aos filhos no intuito de ensiná-los e saber o que é vinculado nas redes por eles , como eles lidam mediante as diferenças além de ensiná-los a importância da tolerância e do respeito. Cabe também a escola o papel de aproximar os alunos através de atividades de integração , disponibilizando palestras a respeito do cyberbullying e reprimindo atritos entre alunos motivados por preconceito , tentando solucionar essas diferenças por meio de punições educativas.