Segundo o filósofo Thomas Hobbes "o homem é o lobo do próprio homem", sendo assim, mau em seu estado natural. Neste contexto, um problema antigo - o bullying - se modificou e ganhou novas armas: O anonimato por detrás das telas. Assim, continua causando destruição e sérios problemas psicológicos nos seus alvos. Nesta perspectiva, a tecnologia, além de promover o anonimato, é, também, um espaço que promove grande exposição que pode ser utilizado por qualquer um. Sendo assim, criando um ambiente propício para a ação do "lobo" em procurar, praticar bullying e expor suas vítimas e, ainda por cima, sem ser reconhecido. Vale lembrar ainda que, assim como o bullying, o cyberbullying também afeta o psicológico dos alvos. No entanto, alguns, mais uma vez se favorecendo do ambiente virtual, defendem que a luta contra o cyberbullying não passa de uma hipocrisia pelo "politicamente correto". Contudo, os atos contra o psicológico do alvo, seja por difamações, intimidações ou divulgação de dados íntimos da vítima, o cyberbullying tem o poder de causar sérios problemas e levar o indivíduo a desenvolver depressão, isolamento social e até, em casos mais graves, a morte. Observa-se, portanto, que o cyberbullying é um problema ético virtual que pode desencadear graves efeitos em suas vítimas. Sendo assim, faz-se necessário a a ação do governo para conter o lobo e estabelecer o contrato social através da criação de uma legislação e um judiciário voltado exclusivamente para o mundo virtual. Assim como também, as escolas devem trabalhar em consonância com as famílias na educação dos mais jovens e na conscientização dos mesmos frente ao problema do bullying e do respeito ao contrato social.