Com o avanço da tecnologia, a vida das pessoas teve uma grande evolução, como é o caso por exemplo dos meios de comunicação essenciais, sobretudo a internet, grande aliada tanto no trabalho quanto no cotidiano, entre outras ocasiões. Porém, com a finalidade de facilitar e melhorar a vida dos indivíduos, essa trouxe não só alguns efeitos contrários, mas também um grande problema: o cyberbullying. Em primeiro lugar, vale ressaltar que esse obstáculo é uma nova prática de bullying em virtude da violência verbal que a mesma se insere, mas que agora é feita virtualmente. Tais atitudes trazem como consequência diversos males, isto é, baixa autoestima, isolamento social, trauma psicológico, depressão e, por tantas vezes, o suicídio. Nesse contexto, vale a pena dizer que há nesse cenário outro personagem além da vítima e do agressor: a plateia, uma vez que é responsável pelo compartilhamento e veiculação na internet. Entretanto, esse problema está longe de ser resolvido. Primeiramente a maior parte dos agressores previsivelmente tem perfil falso e anônimo, o que dificulta o processo de identificação e os fazem sair impunes dos crimes. Ademais, os pais muitas vezes não são atenciosos a ponto de “fiscalizar” o acesso virtual dos filhos, ou até mesmo de conversar com os mesmos. Outro fator é o medo das ameaças, assim a vítima não tem coragem de fazer a denúncia. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É preciso que o Governo invista em ouvidorias 24 horas, mas que trabalhe de modo que não exponha a vítima. À mídia cabe auxiliar no combate ao cyberbullying trazendo à massa propagandas que chamem atenção sobre a importância de denunciar. Às escolas cabem fazer palestras para alertar os pais ou informá-los caso não seja de seus entendimentos tal prática. É importante também que o indivíduo se autoeduque, analisando o que compartilha nas redes sociais por exemplo, assim estará colaborando com a diminuição da circulação de tais conteúdos. Dessa forma, somente em coletividade haverá o bem comum.