Não é uma piada, não é uma brincadeira, o bullying é inadmissível. O cyberbullying é um problema sério que afeta milhões de crianças. A pessoa que pratica o bullying normalmente na maioria dos casos usa o espaço virtual para intimidar, difamar, insultar outra pessoa. O perfil das vitimas é mais evidente, "são muitas vezes os mais fracos, que usam óculos, gordinhos, os menores, mais novos, ou mais vulneráveis". Este ato não é apenas cruel e intimidador, ele pode provocar danos emocionais sérios e afetar a vida da vítima por muito tempo. Este é um problema que afeta as nossas escolas, comunidades e toda a sociedade. O certo é que este comportamento não está restrito a nenhum tipo de instituição. Além disso, a única forma de evitá-lo é uma ampla discussão com pais, professores e alunos e a orientação particular de casos observados. As crianças, ou a maioria delas, estão em contato com atos violentos em todas as esferas de seu relacionamento. Comportamentos de pressão, opressão, intimidação, gozação, perseguição são comuns em seu dia-a-dia. Obviamente, nem todos estes acontecimentos podem ser caracterizados como bullying. Alguns episódios esporádicos e brincadeiras próprias de cada faixa etária, mesmo com comportamentos inadequados não trazem consequências para a auto-estima das crianças e fazem parte de seu desenvolvimento e de sua socialização. A lei nº 4.837, de 22 de maio de 2012 tendo como objetivo prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal e de outras providências, puni o agressor dependendo da situação, porém os que ocorrem na internet, infelizmente, são impossíveis de encontrar o agente deste ato pois não existem dados que comprovem a identidade de tal. Na adolescência, o ser humano não possui maturidade completamente formada. A falta disso é o primeiro passo para que se dê início à prática de "bullying", que corresponde à famosa "zoação" entre colegas de escola. Trata-se de um problema comum a todos os países e raças, independente da situação financeira, e que é causado pela necessidade do jovem de se impor sobre o outro, ser reconhecido, e obter status. Aqueles que não podem o ajudar nesse objetivo acabam sendo marginalizados. É necessária a conscientização primeiramente dos governantes, diretores e familiares e, após isso, dos jovens. É fundamental que aqueles que sofrem tal violência denunciem e possam ser acolhidos com o tratamento adequado, por psicólogos, se necessário. Enquanto isso, que os praticantes dessa violência tenham o mesmo destino. O "bullying" deve ser combatido agora, antes que se torne impossível de combater.