Título da redação:

Ausência de atuação

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 12/09/2016

Sancionada em 2015, a "lei anti-bullying" além de combater práticas repetitivas com o intuito de ridicularizar alguém, promove uma possível discussão entre a população. Contudo, embora haja tal iniciativa por parte do governo, a falta de limites impostos nas crianças, a ausência de empatia pelo diferente e a inexistência de medidas efetivas para amparar alunos vulneráveis à chacota por parte das escolas sãos os fatores mantenedores não só do bullying, mas do cyberbullying. Os praticantes de cyberbullying são, na maioria das vezes, crianças com falta de limites e/ou ausência de empatia pelo diferente, uma vez que os próprios pais não educam os filhos a partir de princípios e valores. Prova disso são os dados do IBGE, na qual um em cada cinco alunos já haviam praticado bullyng, sem mesmo saber os motivos que o levaram a fazê-lo. Tal contexto caracteriza a certa inércia em que muitos pais se encontram, pois não ensinam a boa convivência ou aceitação para seus filhos. A ausência de medidas efetivas das escolas faz com que muitos alunos “vulneráveis” deixem de sofre agressões físicas e passem a sofrer agressões psíquicas de forma virtual, afetando diretamente na autoestima da criança. No programa “Sem Censura”, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa corrobora tal situação, afirmando que o bullying existe em todo lugar, a diferença é como cada escola tua diante do problema. Essa conjuntura evidencia que as instituições devem tratar como um problema escolar e prevenindo nesse âmbito. Mediante os fatos e a própria existência da lei, fica clara a necessidade de atuação das Escolas e Secretarias de Educação. A priori, os colégios devem promover atividades e diálogos entre pais e filhos sobre princípios e valores de aceitação, sendo que todas as orientações sejam dadas aos pais durante as reuniões bimestrais. As Secretarias de Educação, por sua vez, devem preparar equipes pedagógicas a fim de identificas alunos vulneráveis ao bullying e cyberbullying e reconhecer as qualidades destes para promover práticas que as intensifiquem e melhorem a autoestima.