É fato contínuo o poder que a internet possui no mundo atual. A possibilidade de acesso móvel em praticamente todos os locais e a qualquer hora. O espaço virtual é ilimitado, fazendo disso um maleficio para quem, muitas vezes, não sabe se defender. O bullying ganhou espaço nos últimos anos por se caracterizar como agressão verbal , física e virtual, feita de maneira corriqueira por um ou mais indivíduos contra uma determinada pessoa. Uma das formas mais agressivas deste meio é o cyberbullying, que ocorre em meio virtual por ferramentas da internet e seus recursos. O mundo cibernético é amplo, e com isso, a vitima sofre mesmo sem contato físico. Os seres que praticam este tipo de bullying escolhem suas presas perante desacertos, padrões de beleza e cor da pele. Um exemplo disso foi o ataque racista, também machista, contra a jornalista Maria Júlia, no qual os comentários questionavam sua cor e aparência de forma negativa. Os agressores têm a seu favor o anonimato para praticar sua maldade, já que sua identificação torna-se mais difícil. Devido a esse tormento permanente, o cidadão que sofre o cyberbullying passa a ser inseguro em qualquer local. Portanto, esta violência que ocorre por meios tecnológicos não deve ser vista como uma “brincadeira”, deve ser levada a sério. Cabe aos pais e escolas auxiliarem para que essas novas gerações sejam uma sociedade digna. Mais diálogos, e menos desrespeito ao próximo.