Título da redação:

Agressão virtual

Proposta: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 26/07/2015

A partir da revolução tecnológica, ocorrida na década de 90, cresceu exponencialmente o número de pessoas que possuem acesso a dispositivos eletrônicos conectados à rede mundial de computadores. Essa interação levou a comportamentos, já existentes no mundo real, como atitudes hostis, para o ambiente virtual. Assim, é possível afirmar que no mundo virtual ocorrem insultos, difamações e agressões gratuitas, ações acobertadas pela posição anônima que a rede proporciona. Desde os primórdios do homem, a comunicação entre longas distancias sempre foi um desafio, que, começou a ser superado com a invenção do telefone e consolidado com a criação da internet. Se por um lado a rede de computadores aproximou as pessoas, por outro lado, permitiu que pessoas com más intenções usem os avanços tecnológicos e o espaço virtual para praticar o “Cyberbullying” , que é não apenas o ato de implicar no ambiente online , mas também o de agredir psicologicamente. Esse fato é particularmente problemático, uma vez que a vítima pode vir a sofrer uma experiência traumática, que, pode chegar a ter consequências negativas para a estrutura psicológica da pessoa. Segundo o New York Times, de uma amostragem de cinco mil alunos americanos que acessam regularmente redes sociais, cerca de 70% já foi vítima do Cyberbullying ou sofreu algum tipo de humilhação online. Já o jornal Folha de São Paulo, revela que no Brasil o dado também é assustador, porque 50% das pessoas que praticam Bullying, em um cenário do mundo real, também praticam em sua vertente virtual. Isso é decorrente da “segurança” que a internet proporciona, o agressor acredita que é impossível ser punido por suas atitudes em um ambiente virtual. É inegável, portanto, que a internet é palco de ações humilhantes e pejorativas. Para que esse ódio online seja amenizado e não venha a comprometer a saúde dos usuários do mundo virtual, é necessário que o governo, a mídia e todos os segmentos sociais estimulem o diálogo e o senso crítico a partir de debates do tema em escolas, universidades e nos próprios meios de comunicação, de forma a instruir que o ambiente virtual é uma extensão do mundo real e, assim, deve ser aplicado as mesmas condutas em ambos. Um espaço online mais solidário e educado representa uma sociedade mais unida e saudável.