Título da redação:

Ações virtuais, consequências reais

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 30/10/2017

Atualmente, crianças e jovens estão constantemente conectados às redes sociais, o que traz grande preocupação aos pais devido ao cyberbullying. O bullying por si só é o ato de maltratar ou violentar o outro de forma sistemática e repetitiva. Cyberbullying, então, é quando a agressão se passa pelos meios de comunicação virtual, como nas redes sociais, telefones e nas demais mídias virtuais. Tal agressão vem levando muitos jovens a desenvolverem doenças psicológicas e até a morte. A agressão contínua pela qual uma vítima de cyberbullying passa, pode trazer consequências graves como trauma psicológico, isolamento social, desenvolvimento de problemas relacionados à depressão, podendo até mesmo levar a vítima ao suicídio. O agravante do bullying virtual é a constante agressão que o agressor é capaz de infligir sobre seu alvo, uma vez que no mundo virtual o agressor tem sempre a vítima ao seu alcance, a qualquer hora do dia ou da noite. Outra característica marcante do cyberbullying é que o agressor quase nunca é identificado, uma vez que é possível manter-se anônimo no mundo virtual. Estudos indicam que essa impessoalidade pode ser um dos agravantes da epidemia desse fenômeno, uma vez que o contato virtual e indireto pode dessensibilizar as partes envolvidas na agressão, já que não há contato direto com o sofrimento da vítima ou com as consequências do seus atos. Diante disso, para combater o bullying virtual faz-se necessário o auxilio do Ministério da Tecnologia e Comunicação, juntamente com a sociedade, para a criação de campanhas de alertas dos riscos da tecnologia, mostrando os limites de exposição pessoal, além de divulgar leis que deploram tais atitudes. E em caso de descumprimento da Lei realizando encaminhamento para outras instancias com punições mais severas. Somando-se a isso, o Ministério da Educação juntamente com as escolas e pais devem encarar com seriedade tais atitudes e não como brincadeiras entre jovens, oferecendo palestras e material de suporte para alertar, identificar e tratar tal crime.