Título da redação:

Achincalhamentos virtuais

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 16/09/2017

Raul Pompeia descreve em “O Ateneu”, a história da criança Sérgio que se depara com atitudes malíssimas de um mundo onde não há lugar para a amizade. Nesse contexto, os desvios de moralidade apresentado no livro ganha uma nova dimensão na sociedade brasileira: o bullying virtual. Dessa forma, medidas para que possam atenuar com esse tipo de agressão são imprescindíveis para abolir com a intimidação vexatória nas redes sociais. Ao avaliar as agressões verbais no espaço virtual é indubitável que a falta do apreço com a integridade psíquica dos usuários fomenta o cyberbullying. Conforme Kant: “devemos tomar a humanidade como fim e jamais como meio”. De maneira análoga, os usuários não devem ser vistos como um meio humorístico, haja vista que os passíveis das chacotas podem apresentar problemas psicossociais. Ademais, olhar para usuários como fim é enxergar indivíduos carregados de preceitos morais que merece o respeito do próximo. Outrossim, pode-se pensar nos fenômenos psicossociais, os quais na maioria dos casos, ações governamentais não conseguem salvar de imediato os passíveis do delito, pois não possuem práticas efetivas. Emile Durkheim alertava em sua obra “O Suicídio”, que os fenômenos psicossociais devem ser vistos como fatos sociais e apresentava a ideia do estado oferecer amparo necessário para os passíveis do delito, haja vista que defendia o suicídio como fato social patológica que esta fora dos limites permitidos pela moral da sociedade, pondo em risco sua harmonia. Nesse cenário, é inquestionável a imprescindibilidade de medidas que possam abolir com a problemática. Com isso urge a necessidade de soluções que garantam resguardar o valor da integridade psíquica dos internautas e o amparo para os passíveis dos achincalhamentos. Dessa maneira, cabe ao poder público – em forma de Ministério da Educação – em parceria com ONGs voltadas para segurança na internet promover campanhas, passeatas e textos sobre a dignidade da pessoa humana, a fim de manter o respeito com usuários como educação básica nas famílias. Ademais, cabe ao Governo federal construir centros comunitários especializados aos passivos dos crimes virtuais, assim oferecendo o amparo necessário as vítimas e tornando o Brasil mais precatado.