A violência virtual no Brasil tem apresentado aumento significativo nos últimos 15 anos. Mensagens com imagens, vídeos e comentários depreciativos se alastram rapidamente, no espaço ilimitado das redes sociais, tornando o bullying ainda mais perverso. Esse tipo de comportamento não é novo, ele nos acompanha durante anos, práticas pequenas e grandes de perversões podem ser bem reconhecidas entre adultos, jovens e crianças. Posto que, tais atitudes muitas vezes são reconhecidas como “brincadeiras” por muitos; desta maneira, o agressor é isento de acusações, em vez de que é posto de que não se trata de uma agressão. Diante deste cenário, a maneira de que tal atitude vem sendo encarada está mudando na sociedade, a qual médicos apontam que sua principal característica é a agressão, (física, mental ou material), dado que os xingamentos e as provocações estão sempre atormentando as vítimas. Já que a tecnologia permite, que em alguns casos seja difícil identificar o agressor, possibilitando que a agressão ocorra novamente. É valido salientar, que a tecnologia permite que a agressão ocorra indefinidamente, sendo que há sempre três personagens fundamentais neste tipo de violência, o agressor, a vitima, e a plateia que nem sempre é atuante da agressão, mas, é fundamental para a continuidade do conflito, rindo ou dizendo palavras maldosas, típico de uma testemunha dos fatos. Dessa forma, a violência virtual necessita da devida atenção, para afasta-las do cotidiano, faz-se necessário o auxilio do Ministério da Tecnologia e Comunicação, juntamente com a sociedade, para a criação de campanhas de alertas dos riscos da tecnologia, mostrando os limites de exposição pessoal, além de divulgar leis que deploram tais atitudes, e em caso de descumprimento da Lei realizando encaminhamento para outras instancias com punições mais severas. Somando-se a isso o Ministério da Educação juntamente com as escolas, devem encarar com seriedade tais atitudes e não como brincadeiras entre os alunos, oferecendo palestras e material de suporte para pais, pois a juventude se tornara o futuro da nação.