Título da redação:

A tecnologia que nos aproxima, também nos afasta

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 23/07/2016

A segunda metade do século XX foi marcada pelo início da Terceira Revolução Industrial, que possibilitou a integração entre ciência, tecnologia e produção. Hoje, todavia, com a utilização do espaço virtual como forma de intimidação, a tecnologia ganha outra função, Jovens e adultos têm seus direitos feridos e suas intimidades violadas por uma prática crescente e, muitas vezes, silenciosa: o cyberbullying. O anonimato das redes sociais unido a um falso encorajamento, permitiu a disseminação de insultos e ofensas para um público inestimável. Twitter, facebook e instagram: a explosão desses meios trouxe consigo valores corrompidos e práticas odiosas. Segundo o estudo realizado pela Intel, estima-se que 66% de crianças e adolescentes já presenciaram casos de agressões nas mídias sociais. Desse modo, fica evidente a influência dessas ferramentas na propagação da violência virtual. Pelo fato do ambiente virtual ser ilimitado, o poder de agressão se amplia. Aprovada em 2012, a lei Carolina Dieckmann caracteriza como crime a invasão de aparelhos eletrônicos para roubos de dados, Após ter fotos íntimas publicadas, a atriz Carolina Dieckmann chamou a atenção para uma prática que acontece diariamente com pessoas "comuns", que têm suas privacidades violadas, mas não levam o caso à justiça, ou por medo, ou por vergonha. Sendo assim, é notória a necessidade da implementação de medidas que minimizem esses casos e deem amparo para que as pessoas sintam-se confortáveis para denunciarem o crime. Albert Einstein disse: "se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade." Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. O governo deve criar fóruns na internet, onde as vítimas de cyberbullying possam fazer denúncias anônimas, bem como, faz-se imprescindível a criação de leis que tipifiquem especificamente o ato como crime. As escolas e universidades devem atuar como agentes de conscientização, implementando debates e palestras que abordem o tema. No entanto, cabe ao indivíduo utilizar todos os recursos disponíveis na internet da melhor forma possível, sem denegrir ou ferir a imagem de ninguém.