"A natureza fez o homem o feliz e bom,mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável" ,nesse sentido é importante perceber o pensamento de Rousseau no que se refere ao comportamento hostil do homem na coletividade.Sendo assim,é imprescindível que as penalidades sejam cumpridas em um ambiente que não os tornem ainda mais perversos. Em primeiro lugar,segundo o site Atlas da Violência o Brasil ultrapassa a marca de 62 mil homicídios por ano,o que resulta em um grande número de reclusos,contudo,o setor responsável pelas privações não consegue atender tal demanda.Tal fator é evidenciado pela falta de espaços em celas,alimentos e até medicamentos básicos como mostrou a reportagem da Tv Record em Goiânia. Convém lembrar ainda que a falta de estruturas ocasiona nas junções de elementos rivais,demonstrando a falta de preparo que o sistema carcerário enfrenta,tendo em vista as graves consequências nas rebeliões organizadas nos presídios.Ademais,somado a esses entraves o país não investe na prisão humanitária. Fica claro,portanto,que o Ministério da Justiça deve criar comissões de verificação a fim de colher históricos de condenados para que não ocorram misturas de rivais e distribuição regular dos privados de liberdade.Devem participar desse grupo, psicólogos,Ongs de apoio e setores religiosos para que ampliem dentro do cárcere a perspectiva de vida dos reclusos.Talvez assim quem for liberto não tenha reincidência,diminuindo o cenário de saturação dos presídios.