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Redação sem título.

Proposta: Crianças em situação de rua e soluções para o problema

Redação enviada em 25/08/2018

Sob a perspectiva do escritor e psiquiatra Augusto Cury, entende-se que uma sociedade só progride quando um se coloca no lugar do outro, demonstrando o grau de maturidade do ser humano. No entanto, quando se observa as crianças em situação de rua no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal não é constatado na prática. Isso se mantém por conta do descaso da população que já se habituou a essa questão, e pela falta de assistência governamental para com esse público. Em uma primeira análise, é indubitável que no mundo contemporâneo o aumento das desigualdades sociais esteja entre as causas do problema. O filósofo grego Aristóteles, definiu a premissa de que “tratar os desiguais de maneira igual, constitui-se em injustiça”. Deste modo, fica clara a necessidade de a população olhar de forma humanitária para as crianças desabrigadas, fazendo com que a ação de passar por esses moradores nas ruas e sequer notá-los, saia do senso comum. O artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente assegura que é dever da família e da sociedade prover o direito à vida, moradia, saúde, e segurança para todos os jovens. Entretanto, o crescente número de menores morando em situação de rua no Brasil, mostra que os indivíduos ainda não experimentaram esses direitos na prática. Tal qual, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada define um aumento de quase 30% no número de jovens em situação de rua nos últimos 5 anos no Brasil. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a solução das crianças em situação de rua no Brasil. Destarte, cabe ao Governo Federal, conjuntamente com o Ministério do Desenvolvimento Social elaborar programas que promovam a reinserção do indivíduo na sociedade, por meio de ações que garantam moradia, alimentação e educação, visando a recuperação e bom desenvolvimento dessas crianças até a vida adulta, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto a emissoras de televisão e influenciadores digitais na internet, que divulguem a situação desses menores e motivem a ajuda ao próximo. Quem sabe, assim, os ideais de maturidade humana de Augusto Cury deixem de ser uma utopia para o Brasil.