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Redação sem título.

Proposta: Crianças em situação de rua e soluções para o problema

Redação enviada em 25/06/2018

A possibilidade de encontrar crianças nas ruas, descalças, sujas e com fome é recorrente na sociedade. Essa cena pode parecer como a do filme ''Cidade de Deus'' em que crianças ficam abandonadas na rua vivendo inúmeras atrocidades sociais, porém é o dia a dia de muitas cidades pelo Brasil e infelizmente pelo mundo, pois observa-se que suas políticas públicas são insuficientes para fornecer mecanismos contra miséria de crianças em situação de rua. Para se entender essa problemática nefasta, é preciso estar atento aos seus espectros causadores: as drogas e a pobreza extrema. A falta de oportunidades no mercado de trabalho, pela falta de especialização e escolaridade, agrega para a construção da anti-meritocracia e pobreza, o que segundo, Paulo Freire, poderia ser combatido com a educação igualitária como transformadora das realidades sociais. Muitas das crianças devido a falta de perspectiva de ascensão financeira e estabilidade familiar, quase sempre, encontram-se obrigadas a pleitear maneiras alternativas de lucro para sobrevivência e sendo assim, geralmente vão parar nas ruas buscando oportunidades que são incompatíveis a sua idade, pois deveriam estar estudando e buscando especialização para o futuro e não lutando contra a fome e o frio. É Por isso que no futuro essas pessoas continuam em situação de pobreza e tendo a rua como lar, pois não há maneiras compatíveis de busca por uma vida melhor. O uso das drogas por pessoas em situações caóticas surgem como uma forma de esquecimento dos seus problemas reais. No período colonial Inglês na Índia muitos corsários franceses e piratas caribenhos faziam o tráfico de ópio, deturpando as realidades sociais, e fomentando os seus lucros pessoais e a miséria do povo indiano que tinha parcela de seus populares imersos nas drogas usadas no esquecimento da tirania, trabalho forçado e medo. De tal forma, crianças que vivem nas ruas são suscetíveis ao uso das drogas para esquecer à fome, terror e ansiedade por dias melhores que em muitos dos casos nunca chegam e, sendo assim, acabam entrando de cabeça em um mercado negro da criminalidade suscitado pela miséria e escravidão mental. Logo assim, fica claro a necessidade da ação do Ministério Público e sociedade civil. Demandando-se, portanto, a desburocratização dos cartórios para poderio da regulamentação dos documentos pessoais dos moradores de rua para inserção no mercado de trabalho, escolas e atendimento clinico, pelo Ministério da Justiça, e a criação de habitações populares em terrenos das prefeituras que estão inutilizáveis ou abandonados, juntamente com o fornecimento de cursos qualificatórios em áreas de necessidade do mercado de trabalho, e expansão do serviço dos centros de atendimento para viciados em drogas pelos Ministérios da Saúde, Educação e prefeituras Estaduais. Dessa maneira, a realidade brasileira se distanciará dos deméritos das drogas, fome e desoportunismo estamental caminhando para um Brasil de verdadeira ''Ordem e Progresso''.