Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Crianças em situação de rua e soluções para o problema

Redação enviada em 31/03/2018

O romance brasileiro Capitães da Areia, de Jorge Amado, narra as histórias de um grupo de crianças baianas ignoradas pela sociedade da época e impostas às mazelas sociais derivadas do abandono, violência e desigualdade. Hoje, ao combate dessa situação ONGs e o governo criam projetos sociais de inclusão e garantia da infância. No entanto, persistem os déficits nos estudos sociológicos somados a contínua renda má investida no apoio das famílias e crianças em situação de rua. É importante destacar, de início, que o primeiro meio de socialização é a família que deve tentar garantir a condução cidadã e o bem-estar das crianças envolvidas. Porém, quando esse último é retirado pela violência domiciliar, por exemplo, a busca por melhorias de vida pelas crianças volta-se para as ruas. A partir desse momento, as garantias sociais, como educação e segurança, são negadas pela invisibilidade que é estabelecida a esse grupo infantil por falta de base das autoridades à interação e conhecimento dos motivos que os levaram as ruas. Assim, a sutileza da infância é retirada para dar lugar às vulnerabilidades sociais do país. Também é relevante lembrar que há casos nos quais as famílias já estão nas ruas, tendo suas crianças nascidas nesses locais. O destaque é para os meninos que, segundo o governo federal, compõem 72% do grupo infantil nessa situação. São a maioria de 12 a 15 anos de idade com apenas a quarta série completa que, rapidamente, perdem a presença no no contexto social com a difícil possibilidade de mudança de vida a partir do trabalho ou até mesmo da entrada em um curso profissionalizante pela falta de auxílio governamental. Logo, a desigualdade é mantida e nutri a perda da infância e os descasos com as bases familiares diversas diante à pobreza. Portanto, se Jorge Amado faz refletir com Capitães da Areia, estudos sociológicos devem assumir esse papel e ressaltar a má distribuição de renda e a invisibilidade de certos grupos durante a infância. Para isso, o Governo Federal junto a universidades precisam investir em pesquisas e planejamentos de projetos práticos para garantir direitos como educação e moradia na infância tendo como base o âmbito familiar. Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente e assistentes sociais precisam divulgar as possibilidades de adoções infantis como ação de grande importância emocional e estrutural às crianças em situação de rua.