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Redação sem título.

Proposta: Crianças em situação de rua e soluções para o problema

Redação enviada em 09/03/2018

”Tia, me dá um dinheiro”. “Tio, compra um lanche para mim”. ”Tia, to com fome”. Não é de hoje que essas expressões fazem parte do dia a dia da população brasileira, entretanto, nos últimos anos, houve um aumento exponencial, sendo elas protagonizadas, em sua maioria, por crianças moradoras de rua, descumprindo, assim, uma das principais premissas do artigo 5º da Constituição Federal Brasileira que tem como base assegurar a toda a população brasileira moradia e alimentação. Nesse sentido, pode-se inferir que esse crescimento ocorre, principalmente, devido à falta de estrutura de algumas famílias e ao déficit de políticas que busquem retirar esses jovens das ruas. Antes de tudo, é de suma importância salientar que a desestruturação de algumas famílias tem contribuído para o aumento dessa população. Atualmente, o Governo negligencia a criação de campanhas apoiando o uso de contraceptivos e essa atitude, juntamente com a falta de aulas de educação sexual disponibilizadas nas escolas, é fundamental para o crescimento das gravidezes na adolescência. No entanto, nem todas as jovens contam com o apoio familiar, e por isso, tem suas vidas desestruturadas. Dessa maneira, graças à pressão, optam por abandonarem seus filhos nas ruas, como foi mostrado em uma reportagem que foi ao ar no Jornal Nacional, na qual, um recém nascido foi abandonado na rua. Sendo assim, é notório que de acordo com o Censo divulgado pelo Go¬¬verno Federal aproximadamente 23 mil crianças e adolescentes vivem nas ruas brasileiras, e esse índice tende a aumentar. Além disso, é importante ressaltar que a falta de políticas com o objetivo de retirar esses jovens das ruas têm feito com que o crescimento ocorra. Isso acontece principalmente em virtude de os governantes, acreditarem que por não gerar lucros, nem benefícios próprios, não existe necessidade de amparar essas crianças. Ademais, tem-se que de acordo com o Jornal Gazeta do Povo, os especialistas criticam o fato de não haver uma política nacional voltada a crianças e adolescentes que vivem nas ruas. Os meninos e meninas que vivem nas ruas ficam apenas sob a responsabilidade de estados e municípios, que é notável que na maioria das vezes não se preocupam em oferecer uma escapatória para essa condição, deixando-os desamparados. Torna-se evidente, portanto, que caso nenhuma medida seja tomada os população infantil moradora de rua continuará subindo. Sendo assim, é preciso que o governo ofereça incentivos fiscais para as empresas e elas por sua vez ofereçam as crianças moradias e escolas, para que em um futuro estejam aptos para ingressarem no mercado de trabalho, podendo até mesmo continuar na própria empresa diminuindo o índice de moradores de rua. Outrossim, é notório que muitas famílias tem o desejo de adotar crianças, todavia, continuamente, reclamam da falta delas, sendo que 23 mil vivem nas ruas. Desse modo, é notório que o Governo deve criar campanhas com o intuito de mostrar quantos jovens precisam de um lar, criando na sociedade brasileira um sentimento de compaixão que foi perdido há muito tempo, por efeito da individualização social, incentivando, assim, as famílias a adotarem essas crianças, diminuindo gradativamente essa realidade. Assim, as propostas da Constituição Federal Brasileira deixariam de parecer uma utopia, podendo ser transformadas em uma realidade.