As crianças em situação de rua, no campo hodierno, são uma das consequências da má distribuição de terras no Brasil desde as Capitanias Hereditárias.Tal imbróglio, além de ferir os direitos humanos da criança, corrobora para a violência urbana.Nesse sentido, convém analisar-se as principais soluções para essa problemática. A princípio, conforme o filósofo Pitágoras é preciso educar as crianças a fim de não castigar os adultos. Desta forma, observa-se o papel fundamental da escola para evitar que o menor opte por caminhos transgressores. Não obstante, a educação além de tirar a criança das ruas, deve incluí-la na âmbito social por meio do diálogo com outros alunos acerca do preconceito. Atrelado ao elencado, é necessário aperfeiçoar as políticas públicas que estão encarregadas do problema em questão. É tácito que há lacunas nesses programas, caso contrário o número de crianças nas ruas estaria decrescendo e as estatísticas atuais caracterizam-se contraproducente a isso. Nesse contexto, nota-se a carência de um sistema consistente e específico para tratar de crianças de rua. Em suma, é essencial colocar em prática o ideário de Pitágoras na resolução da situação. Desse modo, a Câmara Legislativa deve aprovar uma lei que imponha que as crianças carentes de lar frequentem a escola em tempo integral, a fim de diminuir o contato com as drogas e o crime.Ademais, cabe ao Ministério do Desenvolvimento criar um órgão que coordene as políticas públicas responsáveis por esse setor, dividindo-as em dois subníveis: um encarregado de dispor abrigo para o menor e outro assegurar-lhe ingresso nas instituições de ensino.