Segundo a Constituição Federal, 1998, é direito do ser humano ter moradia e educação, entretanto, mais de 21 mil crianças e adolescentes brasileiros vivem nas ruas. Ademais, um estudo feito pelo Campanha mostra que 30% dessas crianças já foram ameaçadas ou sofreram tentativa de assassinato. Pobreza, moradias inadequadas, famílias desestruturadas, violência doméstica, drogas e guerras são as principais causas de aproximadamente 150 milhões de crianças viverem nas ruas no mundo todo. Além disso, a população demonstra pouca preocupação com isso, pois existem muito mais candidatos à adoção do que crianças para serem adotadas, visto que a população escolhe o perfil da criança, que geralmente é branca, é raro que o casal acolha uma criança que vive nas ruas. O livro Crianças na escuridão de Júlio Emílio Braz relata a história de 8 crianças abandonadas que vivem nas ruas em contato com a violência sexual, até mesmo de policiais, drogas, fome, exclusão social. Fora dos livros, isso se repete, além de conviver com a dor do abandono, uma criança na rua não tem segurança alguma, estando suscetível a qualquer tipo de violência. Fica claro, portanto, que é imprescindível diminuir o número de crianças abandonadas. Para isso o governo deve criar mais orfanatos e investir nos que já existem, fazendo campanhas na mídia para que as pessoas estabeleçam um perfil ao filho que querem ter. Além disso, o governo deve oferecer psicólogos às mães que não possuem estrutura para criar um filho, para que assim, menos mães abandonem seus filhos nas ruas.