A juventude é uma fase de estruturação, tanto física quanto psicológica, por isso ela é de extrema importância num contexto social. Porém, no Brasil, diversas crianças encontram-se na triste situação de rua, essa realidade social é demasiada preocupante e deve ser analisada e combatida. O sociólogo Émile Durkheim definiu família e escola como instituições sociais. Assim, elas servem para preparar o indivíduo na socialização primária e inseri-lo, ainda enquanto criança, no tecido social. Por outro lado, segundo pesquisas feitas pela campanha Criança Não é de Rua, problemas familiares, envolvimento com drogas e extrema pobreza são as principais causas da migração forçada para rua pela maioria delas. Desse modo, ou seja, sem sofrer a devida interferência dos agentes sociais, as crianças em situação de rua sofrem com as influências da rua e ficam sujeitas às mais diversas adversidades. Nesse sentido, diversos problemas podem ser listados a partir dessa triste realidade. Um deles é a falta de perspectiva em relação ao futuro desses jovens, os quais possivelmente poderão entrar na informalidade. De igual forma, a falta de afeto familiar pode gerar carência emocional e desestruturação psicológica, que, aliado a más amizades, pode levar o jovem à realidade do vício em drogas, como pode ser visto diariamente nos grandes centros urbanos, com o fenômeno dos assaltos e arrastões. Outro grave problema é a exploração sexual infantil, que devido a alta miserabilidade que estão sujeitas, acabam, por vezes, trocando alimentos roupas ou drogas por favores sexuais. Fica claro, portanto, que a situação de rua é um problema gravíssimo e deve ser rapidamente extinguido. Para isso, o Governo Federal necessita criar um órgão subalterno à Secretaria da Criança, que apóie todos os Estados brasileiros, esse órgão deve contar com estudantes, professores de Universidades Federais e voluntários, com o intuito de resgatar crianças da rua e oferecê-las educação, alimentação, vestuário e oportunidades. Por outro lado, é dever da população como um todo denunciar casos de exploração sexual infantil e ajudar programas como o Criança Esperança, para que ele continue com seu trabalho, resgatando jovens carentes de um futuro inadequado.