Conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, todo jovem tem direto ao acesso à educação, saúde, lazer e moradia. Entretanto, diariamente, nos grandes centros urbanos vê-se crianças nas ruas com os seus benefícios negligenciados. Diante disso, deve-se analisar a influência das desigualdades e da falta de investimentos em educação. Em primeira instância, vê-se que uma das causas para a situação dos meninos de rua é a desigualdade social. Isso acontece porque a questão econômica influencia diretamente as estruturas familiares e, nesse caso, devido à concentração de renda diversas famílias, geralmente as que são desintegradas, acabam deixando os seus filhos nas ruas por não terem condições de proporcionar algo melhor. Em decorrência da omissão dos pais, da família, muitos deles acabam entrando no mundo das drogas, dos crimes, sendo mal vistos e excluídos pela sociedade. Paralelo a isso, nota-se que outro fator é a escassez de auxílio do estado. Isso ocorre porque, apesar de existirem leis que digam que é obrigatório por parte do estado assegurar os direitos dos adolescentes como a moradia, mas muitas delas ficam apenas na teoria e acabam não sendo postas em prática e gerando problemas sociais como esse. Exemplo disso é a má qualidade do ensino das redes públicas faz com que o meio escolar não seja atrativo e ocorra a evasão piorando cada vez mais os índices de analfabetismo e as condições sociais. Fica evidente, portanto, que diante da situação de desigualdades sociais e da falta de auxílio do estado é necessário que Ministério da Educação, com o intuito de melhorar o ensino público, torne as aulas mais atrativas e que seja obrigatório o acompanhamento psicológico para que possa ser descoberto se a criança está passando por alguma situação familiar difícil, a partir disso, o estado ou o município poderá dar o apoio à família. Além disso, é importante que sejam feitas campanhas publicitárias nos meios midiáticos a fim de combater o preconceito existente contra essas pessoas.