Drogas. Violência. Pobreza extrema. Esses estão entre os principais motivos para crianças e adolescentes passarem a morar nas ruas. Além disso, cerca de 41% dos menores largam a escola e passam pelo menos uma vez pela fundação casa, sendo um em cada cinco o número de reincidência. Sendo assim, é imprescindível a necessidade de acolhê-los de forma adequada, garantindo um futuro digno, antes que seja tarde. O livro Capitães de Areia, de Jorge Amado, faz menção aos meninos de rua, suas dificuldades e decisões que são tomadas para sobreviver, além de como tragédias familiares e miséria são fatores que podem impulsionar a marginalidade. Logo, o cenário atual não mudou muito, pais ocupados, violentos, usuários de drogas ou impossibilitados de sustentar a família são alguns dos motivos para muitas crianças irem para as ruas. Por outro lado, são gastos mais de 40 mil reais por ano com cada preso no Brasil e 15 mil com cada aluno, isso demonstra que educar e proporcionar um futuro para uma crianças é garantir lucro a longo prazo. Destarte, programas como bolsa família também diminuem o número de jovens saindo de casa por questões de pobreza e ou trabalho forçado. Dessa forma, através do Estatuto da Criança e do Adolescente deve-se criar ou utilizar leis já existente para atender os menores em situação de rua e garantir abrigo e alimentação, e ou devolvê-los para suas casas ou de parentes próximos, mantendo contato e dando auxílio quando necessário. E também, o Governo deve utilizar programas educacionais como escolas em tempo integral com esportes e lazer para mantê-los pelo máximo de tempo distante dos perigos das ruas.