De acordo com o filosofo grego Platão, o homem vive preso as sombras e não enxerga a realidade, de forma análoga ao seu famoso Mito da caverna no qual o ser humano hodiernamente permite que crianças encontrem-se em situação de rua violando os direitos fundamentais das mesmas que contrário de buscar amenizar a condição preferem ignorar e marginalizar jovens moradores de rua. Dentre isso, tendo distintos fatores que expandem o número de crianças habitantes das ruas brasileiras pode-se exemplificar a situação de pobreza extrema que é amplificada com a crise econômica atual, além do abandono e maus tratos dos menores em contrapartida com os assegurados do artigo 227 da Constituição Federal de 1988. O princípio para que menores passem a viver nas ruas é principalmente a preocupante situação de pobreza brasileira que agrava-se pela crise econômica e pelo inapto sistema educacional não proporciona o auxílio governamental necessário. Isto incita crianças a buscarem meios de manter-se vivendo nas ruas normalmente catando latinhas para vender e em casos mais extremos o envolvendo-se com narcóticos e furtos. Dessa forma visando sanar a adversidade citada necessitaria da criação de políticas públicas consistentes para amparar jovens moradores de rua. Além disso, a negligencia e os maus tratos provindos dos progenitores induz a criança a buscar abrigo em algum local que para a mesma seja considerado seguro e longe dos abusos vividos pelos parentes. Tal lugar onde irão residir para fugir disto, esporadicamente, são as vias públicas do pais onde a criança brasileira desprovida de seus benefícios essenciais e assegurados pela pátria torna-se propicia a sofrer discriminação social além da incomensurável possibilidade de sofrer violência e exploração sexual ao viver sozinha nas ruas do Brasil. Sendo assim, uma solução seria o conselho tutelar retirar esses menores de tal situação de risco e buscar protegê-los. Portanto, esforçando-se para não ser uma sociedade das sombras com dita por Platão mas buscando enxergar a realidade para solucionar os obstáculos da situação de crianças em situação de rua. Primeiramente, careceria do Poder público Legislativo a criação de políticas públicas em conjunto com instituições públicas ou privadas de modo que criasse projetos e programas para o combate à crianças nas ruas além de incentivar a participação da sociedade brasileira no auxilio as mesmas com intuito de reinseri-las socialmente. E em segundo, o conselho tutelar em conjunto com o ECA remover as crianças das ruas de forma que buscasse garantir seus direitos a moradia, educação visando protege-las de mazelas das ruas com o intuito de reduzir o número de crianças que habitam as ruas e buscando novos e seguros lares para o futuro do pais.